A Universidade Estadual de Campinas tem passado por grandes transformações nos últimos anos— da democratização  do acesso a estudantes negres e indígenes, do fortalecimento de coletividades com foco na vivência até as emergentes lutas das organizações de pessoas trans, pobres, pretas e periféricas. Trata-se de um período em que as linguagens das artes, das políticas e das trajetórias de vida se constroem mutuamente e organizadas em coletivos que apontam para qual sociedade se quer, quais corpos também importam e quais espaços devem ser preservados e fomentados. Desta forma, a Moradia Estudantil da Unicamp e os movimentos sociais  negro, trans e de cultura presentes na universidade são o foco desta exposição pois constituem a memória das lutas, das conquistas e da constituição de espaços seguros e de solidariedade. Sob o olhar sensível da  fotógrafa indígena manauara Rafa Kennedy “Para que não esqueçam!”.
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